No Sul de MG, única obra de Niemeyer não saiu do papel
Arquiteto projetou a nova sede da Câmara Municipal de Poços de Caldas.
Trabalho feito em 2009 custou R$ 1,2 milhão para o Legislativo.
A única obra o arquiteto Oscar Niemeyer no Sul de Minas ainda não saiu
do papel. Trata-se da nova sede da Câmara Municipal de Poços de Caldas,
que deve ser construída no Paço Municipal, projetado para abrigar os
poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em uma mesma área.
O projeto encomendado em 2009 custou R$ 1,2 milhão e segundo a assessora
administrativa da Câmara Municipal, Nanci Saquelli, ele não ficou
pronto. “Faltam algumas adequações no projeto como as normas de incêndio
e pânico, o que ainda deve custar cerca de R$ 80 mil”, explicou ela.
A construção da nova sede não teve início por dois motivos. Conforme a
assessora, um deles é porque a área de construção do Paço Municipal não
foi liberada e há um impasse envolvendo questões ambientais e
administrativas. O outro motivo está relacionado à dotação orçamentária.
“Nós temos que lidar com diferentes situações. Como há esse impasse da
área, que é considerada de preservação ambiental por algumas frentes,
caso o novo prefeito desista de construir o paço no terreno destinado a
ele, vamos ter que adaptar todo projeto de construção da Câmara, o que
trará um prejuízo enorme ao Legislativo. Já no caso de ser aprovado,
vamos depender da prefeitura para fazer o financiamento, uma vez que
somente o Executivo pode fazer isso, e aí a construção é iniciada”,
disse ela.
Segundo a câmara, a necessidade de construção de uma nova sede justifica-se pelo espaço restrito no atual prédio, que não possui área suficiente para a atual demanda. Na próxima legislatura, o número de cadeiras de vereadores vai passar de 12 para 15 na cidade.
Devido ao impasse, ainda não há previsão de quando o projeto de Niemeyer irá sair do papel.
Fonte: G1 Sul de Minas
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