sábado, 8 de dezembro de 2012

No Sul de MG, única obra de Niemeyer não saiu do papel

No Sul de MG, única obra de Niemeyer não saiu do papel

 

Arquiteto projetou a nova sede da Câmara Municipal de Poços de Caldas.
Trabalho feito em 2009 custou R$ 1,2 milhão para o Legislativo. 

 

A única obra o arquiteto Oscar Niemeyer no Sul de Minas ainda não saiu do papel. Trata-se da nova sede da Câmara Municipal de Poços de Caldas, que deve ser construída no Paço Municipal, projetado para abrigar os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em uma mesma área.
 

O projeto encomendado em 2009 custou R$ 1,2 milhão e segundo a assessora administrativa da Câmara Municipal, Nanci Saquelli, ele não ficou pronto. “Faltam algumas adequações no projeto como as normas de incêndio e pânico, o que ainda deve custar cerca de R$ 80 mil”, explicou ela.

A construção da nova sede não teve início por dois motivos. Conforme a assessora, um deles é porque a área de construção do Paço Municipal não foi liberada e há um impasse envolvendo questões ambientais e administrativas. O outro motivo está relacionado à dotação orçamentária. “Nós temos que lidar com diferentes situações. Como há esse impasse da área, que é considerada de preservação ambiental por algumas frentes, caso o novo prefeito desista de construir o paço no terreno destinado a ele, vamos ter que adaptar todo projeto de construção da Câmara, o que trará um prejuízo enorme ao Legislativo. Já no caso de ser aprovado, vamos depender da prefeitura para fazer o financiamento, uma vez que somente o Executivo pode fazer isso, e aí a construção é iniciada”, disse ela.

Na época da contratação, representantes da empresa Arquitetura e Urbanismo Oscar Niemeyer S/C Ltda, reuniram-se com representantes da câmara. Ficou definida a construção de uma sede que simbolize o vôo de um pássaro, com um espelho d´água, que irá ocupar uma área de cerca de sete mil metros quadrados, divididos em térreo e três pavimentos.

Segundo a câmara, a necessidade de construção de uma nova sede justifica-se pelo espaço restrito no atual prédio, que não possui área suficiente para a atual demanda. Na próxima legislatura, o número de cadeiras de vereadores vai passar de 12 para 15 na cidade.

Devido ao impasse, ainda não há previsão de quando o projeto de Niemeyer irá sair do papel.

Fonte: G1 Sul de Minas

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