quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

ProAero avança no Sul de Minas e no Alto Paranaíba

ProAero avança no Sul de Minas e no Alto Paranaíba

 

Itajubá foi contemplada com a construção de um aeroporto. Em Patos de Minas, o aeroporto receberá reforma e melhorias na pista e no pátio de aeronaves


O aeroporto de Patos de Minas irá receber reforma e melhorias na pista de pouso e de decolagem

As licitações para a construção do aeroporto de Itajubá, no Sul de Minas, e reforma e melhoramento do aeroporto de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, foram publicadas no Diário Oficial Minas Gerais desse sábado (12), após liberação de R$ 235 milhões para a melhoria da malha aeroportuária de Minas Gerais, anunciada pelo governador Antonio Anastasia na última semana. Os investimentos deram início à segunda etapa do Programa Aeroportuário do Estado de Minas Gerais (ProAero), da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), com a contratação dos serviços sob responsabilidade do Departamento de Obras Públicas (Deop-MG).

Itajubá foi contemplada com a construção de aeroporto que irá atender a aviação regular para aeronaves com capacidade para 50 passageiros, construção de pista de pouso de 1400 x 30m, taxiway, pátio de estacionamento de aeronaves, terminal de passageiros, seção de combate à incêndio, sinalização horizontal, balizamento noturno, cerca da área patrimonial e acesso ao aeroporto. Os investimentos somam R$ 100 milhões.

No Alto Paranaíba, o aeroporto de Patos de Minas receberá reforma e melhorias na pista de pouso e decolagem e no pátio de aeronaves, e construção de seção de combate a incêndio, com recursos da ordem de R$ 6 milhões.

De acordo com o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, a meta do ProAero é promover a adequação, ampliação, melhoria e revitalização da malha aeroportuária do Estado. “Nosso objetivo é que todas as cidades de Minas Gerais tenham acesso a um aeroporto regional ou local, por meio de rodovia pavimentada, a uma distância máxima de 100 quilômetros”, destacou.

Dos novos investimentos, R$ 100 milhões terão como fonte o Banco do Brasil e R$ 127 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O restante, cerca de R$ 8 milhões, será aportado por meio do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (PROFAA), vinculado à Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República. O valor de R$ 8 milhões já inclui 20% de contrapartida do Estado.

Investimentos e avanços

O Governo de Minas dá continuidade ao ProAero, que busca a adequação, ampliação, melhoria e revitalização da malha aeroportuária do Estado, objetivando dar acesso aeroviário a todas as regiões de Minas. Essa malha é constituída por 93 aeródromos, dos quais 14 com aviação comercial regular: Aeroporto Internacional Tancredo Neves, Pampulha, Montes Claros, Uberlândia, Uberaba, Governador Valadares, Ipatinga, São João Del Rei, Varginha, Araxá, Patos de Minas, Diamantina, Juiz de Fora (Serrinha) e Presidente Itamar Franco (Zona da Mata).

De 2003 a 2012, o programa recebeu investimentos de R$ 369 milhões, dos quais R$ 50 milhões do Governo Federal. Foram realizadas obras em 23 terminais aeroportuários: Araxá, Capelinha, Cláudio, Curvelo, Diamantina, Divinópolis, Frutal, Governador Valadares, Guanhães, Guaxupé, Ituiutaba, Iturama, Lavras, Manhuaçu, Passos, Piumhi, Poços de Caldas, São João del-Rei, Oliveira, Ouro Fino, Ubá, Viçosa e Aeroporto Regional da Zona da Mata.

Fonte: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/

Sul de Minas ganha polo de Incentivo à Cultura do Morango

Sul de Minas ganha polo de Incentivo à Cultura do Morango

 

Legislação vai estimular a produção na região, que é responsável por 90% da produção estadual da fruta 



A lei que estabelece a criação do Polo de Incentivo à Cultura do Morango no Sul de Minas foi sancionada esta semana pelo governador Antonio Anastasia. A iniciativa pretende incentivar a produção, industrialização,  comercialização e o consumo de morango no Estado. A nova legislação é também uma forma de promover o desenvolvimento e a divulgação de tecnologias aplicáveis ao produto.

O Polo de Incentivo à Cultura do Morango é composto por 24 municípios da região: Senador Amaral (município sede), Bom Repouso, Borda da Mata, Brasópolis, Bueno Brandão, Cachoeira de Minas, Camanducaia, Cambui, Conceição dos Ouros, Consolação, Córrego do Bom Jesus, Espírito Santo do Dourado, Estiva, Extrema, Gonçalves, Inconfidentes, Itapeva, Munhoz, Paraisópolis, Pouso Alegre, Sapucai--Mirim, Senador José Bento, Tocos do Moji e Toledo.

A região Sul é responsável por 90% da produção de morango em Minas: foram cerca de 89 mil toneladas, em 1.926 hectares de área plantada, em 2012, segundo dados do IBGE. O número de produtores chega a 5 mil e o cultivo da fruta gera aproximadamente 25 mil empregos diretos e indiretos na região.

Para o coordenador regional da Emater em Pouso Alegre, Raul Maria Cássia, a criação do polo é o primeiro passo para estruturação de um programa de apoio à exportação de morango para outros estados brasileiros e também para outros países. Hoje, 70% da produção vão para o estado de São Paulo, segundo Raul Cássia.

Dirceu Carlos de Melo começou a cultivar morangos em Senador Amaral em 1992. A partir de 2006, ele investiu na produção de morangos orgânicos, cultivados sem agrotóxicos. Hoje, ele produz 25 toneladas por ano e grande parte da produção também vai para São Paulo. Dirceu de Melo fornece morangos para merenda escolar, por meio dos programas do Governo Federal e do município. Na opinião dele, o Polo de Incentivo vai melhorar as condições dos produtores, a maioria agricultores familiares. A expectativa é de que, com a nova lei, eles possam obter insumos mais baratos, acesso à tecnologia e mais facilidade na comercialização.
 
Capacitação e crédito

O coordenador regional de fruticultura da Emater, Sérgio Carvalho, acredita que o polo vai promover diversos benefícios aos produtores de morango, como maior capacitação técnica, facilidade de acesso ao crédito rural, evolução do associativismo e, consequentemente, a obtenção de um produto de melhor qualidade.

“A lei não só permite a organização da atividade, no âmbito dos produtores, como também dá um direcionamento aos órgãos governamentais que permeiam a cadeia produtiva de morango, tais como: pesquisa, assistência técnica e defesa fitossanitária. Evidentemente, que com esse envolvimento, algo de diferente e de benefício aos produtores acontecerá normalmente”, avalia.

Fonte: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/