quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Moradores de Bom Sucesso pedem justiça durante missa de Camila

Moradores de Bom Sucesso pedem justiça durante missa de Camila

 

Garota de cinco anos foi morta com 12 facadas.
Mulher foi presa e outros suspeitos ainda são procurados.

 

 

Milhares de pessoas voltaram às ruas nesta quarta-feira (31) após a missa de 7º dia da menina Camila Graziele dos Santos Vitoriano, de 5 anos, morta com 12 facadas em Bom Sucesso (MG), para pedir justiça pela morte da menina. Várias pessoas participaram da celebração, que aconteceu na Praça Central da cidade.

Após a missa, milhares de pessoas, vestidas de branco, com faixas e cartazes, caminharam pela principal avenida da cidade até a praça da padroeira. Até mesmo pessoas de outras cidades, como a dona de casa Luzia, que vive em Lavras (MG), acompanharam a movimentação. “Eu quero justiça. Vim em busca de uma solução para este caso”, afirma.

A polícia ainda procura os responsáveis pelo crime que tirou a vida de Camila. O corpo foi encontrado com sinais de abuso sexual. Os pais dela ainda esperam uma resposta para o que aconteceu. “Queremos saber quem fez isso e o por qual motivo”, diz o pai da garota, Wander dos Santos.

Os moradores de Bom Sucesso e da região seguem com mobilizações e pedidos de justiça. Durante o tempo que a garota esteve desaparecida, muitos se sensibilizaram por meio das redes sociais e distribuição de folhetos na tentativa de encontrá-la com vida.

A professora de Camila, Débora Lopes, também participou da ação. “Queremos justiça porque a cidade está assustada. As famílias estão com medo. Tem que descobrir quem fez isso com a garota”, destaca.

Para o Frei Inácio José, que fez a celebração, foi um momento de conforto. “A Camila era uma menina muito meiga. As pessoas estão revoltadas, mas acho que a oração traz conforto para este sentimento”, frisa.


Investigações

A garota desapareceu da rua de casa no dia 15 de outubro e foi vista pela última vez, por vizinhos, por volta do meio dia. Depois de seis dias de buscas, o corpo da criança foi encontrado próximo a casa da família, dentro de um saco de batatas, com perfurações e sinais de violência sexual. Ela foi sepultada na terça-feira (23).

O delegado Emílio de Oliveira e Silva, que investiga o caso, esteve em Belo Horizonte para pedir agilidade nos exames de necropsia que foram feitos no corpo da criança. “Nós pedimos agilidade para a entrega do lar e acredito que até a próxima semana devemos ter um resultado preliminar”, anuncia.

Ainda de acordo com ele, algumas pessoas estão sendo investigadas e uma mulher, que teria sido visto com Camila continua presa.

Um homem, que mantinha um relacionamento com ela também foi preso, mas liberado por falta de provas. O laudo sobre a morte de Camila afirma que ela teve hemorragia interna, traumatismo craniano e 12 perfurações feitas com faca.

O caso

A garota desapareceu da rua de casa no dia 15 de outubro e foi vista pela última vez, por vizinhos, por volta do meio dia. Depois de seis dias de buscas, o corpo da criança foi encontrado próximo a casa da família, dentro de um saco de batatas, com perfurações e sinais de violência sexual. Ela foi sepultada na terça-feira (23).

Fonte: G1 Sul de Minas

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