Moradores de Bom Sucesso pedem justiça durante missa de Camila
Garota de cinco anos foi morta com 12 facadas.
Mulher foi presa e outros suspeitos ainda são procurados.
Milhares de pessoas voltaram às ruas nesta quarta-feira (31) após a missa de 7º dia da menina Camila Graziele dos Santos Vitoriano, de 5 anos, morta com 12 facadas em Bom Sucesso (MG), para pedir justiça pela morte da menina. Várias pessoas participaram da celebração, que aconteceu na Praça Central da cidade.
Após a missa, milhares de pessoas, vestidas de branco, com faixas e cartazes, caminharam pela principal avenida da cidade até a praça da padroeira. Até mesmo pessoas de outras cidades, como a dona de casa Luzia, que vive em Lavras (MG), acompanharam a movimentação. “Eu quero justiça. Vim em busca de uma solução para este caso”, afirma.
A polícia ainda procura os responsáveis pelo crime que tirou a vida de Camila. O corpo foi encontrado com sinais de abuso sexual. Os pais dela ainda esperam uma resposta para o que aconteceu. “Queremos saber quem fez isso e o por qual motivo”, diz o pai da garota, Wander dos Santos.
Os moradores de Bom Sucesso e da região seguem com mobilizações e pedidos de justiça. Durante o tempo que a garota esteve desaparecida, muitos se sensibilizaram por meio das redes sociais e distribuição de folhetos na tentativa de encontrá-la com vida.
Para o Frei Inácio José, que fez a celebração, foi um momento de conforto. “A Camila era uma menina muito meiga. As pessoas estão revoltadas, mas acho que a oração traz conforto para este sentimento”, frisa.
Investigações
A garota desapareceu da rua de casa no dia 15 de outubro e foi vista pela última vez, por vizinhos, por volta do meio dia. Depois de seis dias de buscas, o corpo da criança foi encontrado próximo a casa da família, dentro de um saco de batatas, com perfurações e sinais de violência sexual. Ela foi sepultada na terça-feira (23).
A garota desapareceu da rua de casa no dia 15 de outubro e foi vista pela última vez, por vizinhos, por volta do meio dia. Depois de seis dias de buscas, o corpo da criança foi encontrado próximo a casa da família, dentro de um saco de batatas, com perfurações e sinais de violência sexual. Ela foi sepultada na terça-feira (23).
O delegado Emílio de Oliveira e Silva, que investiga o caso, esteve em
Belo Horizonte para pedir agilidade nos exames de necropsia que foram
feitos no corpo da criança. “Nós pedimos agilidade para a entrega do lar
e acredito que até a próxima semana devemos ter um resultado
preliminar”, anuncia.
Ainda de acordo com ele, algumas pessoas estão sendo investigadas e uma mulher, que teria sido visto com Camila continua presa.
Um homem, que mantinha um relacionamento com ela também foi preso, mas liberado por falta de provas. O laudo sobre a morte de Camila afirma que ela teve hemorragia interna, traumatismo craniano e 12 perfurações feitas com faca.
O caso
A garota desapareceu da rua de casa no dia 15 de outubro e foi vista pela última vez, por vizinhos, por volta do meio dia. Depois de seis dias de buscas, o corpo da criança foi encontrado próximo a casa da família, dentro de um saco de batatas, com perfurações e sinais de violência sexual. Ela foi sepultada na terça-feira (23).
Fonte: G1 Sul de Minas
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